O projeto São Várias as Trilhas realizou um levantamento abrangente da produção musical de Lula Côrtes. A pesquisa foi conduzida por uma equipe técnica que buscou desvendar não apenas a trajetória musical já consolidada do artista, mas também álbuns inéditos que permaneceram inacabados ou nunca foram lançados.
A pesquisa contou com entrevistas realizadas a Alceu Valença, Jarbas Mariz, Roberto Lazzarini, Alcione Móes e Katia Mesel, além de visitas a acervos de familiares e amigos próximos do artista.
O resultado da pesquisa foi compartilhado com o público em diversos formatos, incluindo um ebook, quatro episódios de um podcast e um ensaio crítico, todos disponibilizados abaixo.
Além disso, o projeto realizou uma palestra na Escola Municipal de Artes João Pernambuco, com o intuito de contribuir para a formação de estudantes e interessados na obra de Lula Côrtes e na pesquisa musical.
Por fim, o projeto produziu o evento A vida não é sopa, em comemoração aos 72 anos de Lula Côrtes. A programação, com direção musical de Juvenil Silva e apoiada pelo Som na Rural, contou com shows de Roger de Renor, Cannibal, Juvenil Silva, Terno Mavioso, Marília Parente, Ugo Barralimpa, D’mingus, Rodrigo Morcego, Xandinho (Má Companhia).
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Registros do projeto
São Várias as Trilhas de Lula Côrtes é um e-book assinado por Bento Araújo, no qual viajamos pelas diversas trilhas musicais que Lula Côrtes traçou ao longo de sua carreira. De sua co-criação icônica com os músicos Zé Ramalho e Alceu Valença ao seu trabalho solo, destacando suas criações experimentais, facetas de sua genialidade musical e a sua parceria criativa com Kátia Mesel, este e-book é fruto uma colaboração da Rede Lula Córtex com o poeiraZine.
São várias as trilhas é uma série de quatro podcasts sobre Lula Côrtes, produzida em parceria entre a Rede Lula Córtex com o Poeiracast. Apresentados por Bento Araújo, cada episódio traz depoimentos inéditos de pessoas como Jarbas Mariz, Roger de Renor, Kátia Mesel, Alceu Valença, Alcione Moés, Roberto Lazzarini, que marcaram a trajetória artística de Lula Côrtes. Além de compartilharem suas memórias do convívio com o cantor, compositor, artista plástico e escritor que injetou novas ideias na música brasileira, considerado um dos pioneiros do rock independente no país e o maior ícone da psicodelia, trouxeram aspectos do contexto social e cultural que influenciou a música de Lula Côrtes.
Neste primeiro episódio iremos revisitar os primórdios da carreira de Lula Côrtes, seu interesse pelo rock e pela contracultura, como ele trouxe o seu inseparável tricórdio do Marrocos, seu trabalho no mítico disco Satwa (ao lado de Lailson de Holanda) e como ele conheceu Kátia Mesel, nossa convidada especial deste episódio.
Neste segundo episódio, um mergulho na produção fonográfica de Lula Côrtes nos anos 1970, ao lado de diversos parceiros como Lailson de Holanda, Marconi Notaro, Zé Ramalho, Flávio Lira e Jarbas Mariz. Foram a partir dessas parcerias que surgiram álbuns seminais da música psicodélica nacional como Satwa, No Subreino dos Metazoários, Paêbirú: Caminho da Montanha do Sol e Flaviola e o Bando do Sol.
Neste terceiro episódio temos um convidado muito especial, Alceu Valença, que nos recebeu em sua casa em Olinda para este super bate papo. Alceu relembra momentos incríveis ao lado do amigo Lula Côrtes: como se conheceram, os encontros durante as gravações do filme A Noite do Espantalho, a performance histórica em “Vou Danado pra Catende” no Festival Abertura e detalhes sobre as gravações de álbuns como Molhado de Suor, Paêbirú, O Gosto Novo da Vida e outros.
Neste quarto e último episódio temos uma série de convidados e convidadas que nos ajudam a entender como foi a trajetória de Lula Côrtes nos anos 80, 90 e 2000. Destaque para os detalhes e comentários sobre discos como A Vida Não é Sopa e o álbum perdido Aos Piratas.
