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Bom era meu irmão, ele morreu e eu não (1970)

Bom era meu irmão, ele morreu e eu não foi um livro-objetivo produzido em parceria com Katia
Mesel, uma de suas ex-esposas. O livro tratava-se de uma caixa com páginas soltas de papel
importado impresso manualmente que continha uma faixa que dizia “Consumir é comunicar:
rasgue!”. Quando o leitor rasgava, havia uma mola dentro que espalhava todas as páginas para
cima e caia tudo no chão. O leitor apanhava e montava o seu livro, construindo o livro com
sentidos próprios. Lula comentou que “Naquela época a gente montava os tipos numa
garapéia, tirando as letras de gavetas para tirar a primeira prova numa Radio Berg manual
(máquina tipográfica antiga). Tenho uma saudade desta máquina, era deliciosa. Nós tínhamos
adaptado essa máquina com um pequeno motor, para a gente deixar de fazer o movimento
manualmente. Até hoje são as melhores máquinas de offset.”


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