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Rarucorp (1971)

Rarucorp, “procurar” ao contrário, era outro livro-objeto que seguia o mesmo princípio. O livro contava com uma dimensão de 40 centímetros por 15, com espiral, feito em papel carmem e cores vibrantes. O papel espiralado foi dividido em três partes e os poemas foram impressos nos dois lados do papel. Os poemas eram coloridos. Sobre isso, Lula Comenta “Por exemplo, o poema verde, o poema azul, amarelo, o roxo, o poema branco. Você poderia ler eles por cores.

Só  que eles foram escritos cuidadosamente para que cada estrofe fosse solta e elas sozinhas diziam tudo. De repente, você poderia abrir o livro onde quisesse porque ele era infinito. O leitor podia escrever um livro por dia. Era possível montar o poema, a história que quisesse. Como
era espiral, era infinito. Cada estrofe era conclusiva em si mesma. Então, você podia montar a
história que você quisesse. Você podia montar um grande poema.” Lula Côrtes e Katia Mesel
convidaram o escritor Maurício Mesel, irmão de Kátia, para participar do livro. Lula Côrtes
comenta que este livro foi produzido (escritos e fotografias) durante as experiências de ácido
lisérgico (LSD).


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